quarta-feira, 6 de junho de 2012

22ª Feira de Minerais Porto- o que realmente foi ...

       Foi realmente uma experiência única!

       Fez com que eu ficasse com uma ideia completamente diferente do que são minerais e da quantidade de minerais diferentes que existem. Lá na feira pude encontrar todo o tipo de minerais, a vários preços, pude também encontrar la bijuteria, fósseis, etc.
      É quase como uma visão para além do que elas parecem, é uma outra realidade sobre os minerais.

 

 
Logo á entrada da faculdade ficamos impressionados com o enorme tamanho do tronco totalmente mineralizado que lá encontramos:


 

  Abaixo mostro-vos algumas fotos do que foi para mim a feira de minerais.
    























      Para o ano não se esqueçam, não percam a feira de minerais na U.Porto .

Espero que tenham gostado desta pequena viagem, ao que foi esta feira de minerais.

Cumprimentos,
Paulo Soares

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Como identificar um mineral!?


Identificação de um mineral...
 
            Podemos chegar á conclusão de que determinado mineral é o mineral x através das características físicas que ele apresenta. Essas características dividem-se em propriedades óticas (cor, brilho e risca), propriedades mecânicas (dureza, clivagem e fratura) e ainda pela densidade do mineral.

            Pegamos então no nosso mineral e começamos a anotar as caraterísticas, colocamos a cor que observamos. Em seguida o risco ou traço, que é a cor do mineral quando reduzido a pó. Esta propriedade é importante na identificação de minerais, porque mesmo que a cor do mineral varie, a risca, normalmente, mantém-se constante, podendo, em certos casos, ser diferente da própria cor do mineral. Se não reduzir-mos parte do mineral a pó, podemos fazer um risco numa porcelana branca e temos então a cor do pó deixado pelo mineral.

O brilho consiste no efeito produzido pela qualidade e intensidade de luz refletida numa superfície de fartura recente do mineral. Os minerais podem ter brilho metálico (apresentam risca escura ou negra), como a galena, que reflete a luz de um modo semelhante ao dos metais polidos, brilho submetálico (tipo o brilho metálico mas com menos intensidade) e brilho não metálico.
Brilho não metálico
Sedoso ou acetinado
Semelhante ao da seda
Vítreo
Como o do vidro
Adamantino
Intenso como o do diamante
Nacarado
Semelhante aos das perolas
Resinoso
Lembra o brilho da resina
Ceroso
Como o da cera
Gorduroso
Lembra o brilho de uma superfície engordurada (folha de papel)

Depois de saber o brilho do material passamos então para a clivagem ou fratura. Quando o mineral parte segundo direções preferenciais, desenvolvendo superfícies de rutura planas e brilhantes, apresenta clivagem.

Lepidolite
            Se por outro lado o mineral desagrega-se em fragmentos com superfícies mais ou menos irregulares (quando percutido), sem direção privilegiada, o mineral apresenta fratura.

            Outra caraterística que temos de retirar é a dureza. Podemos testar a dureza do material com a ajuda de uma escala de dureza relativa (escala de Mohs). Esta escala é constituída por 10 termos, colocados por ordem crescente de dureza, esta escala permite-nos então valores relativos de dureza do mineral. Um outro processo de determinação é o uso dos métodos expeditos, quando o mineral é riscado pela unha, este tem dureza inferior a 2, se for riscado pela moeda de cobre tem dureza inferior a 3, se for riscado pelo canivete tem valores inferiores a 5, se for riscado pela lima de aço tem valores inferiores a 6 e se o mineral riscar o vidro tem dureza compreendida entre 6 a 10.

            Tendo então todas estas características do mineral, é só consultar uma tabela relativa às propriedades dos minerais e logo teremos a designação do nosso mineral.

Como catalogar um mineral ?


Catalugação de minerais...


Como catalogar:
                1º Colar um número, ou código na face menos importante do mineral;
                2º Num arquivo, escrevemos o numero ou código que identifica o dado mineral e algumas características que o caraterizam:
Ø  Nome do mineral;
Ø  Origem;
Ø  Caraterísticas físicas (cor, risca, brilho, dureza, clivagem e fratura);
Ø  Dimensões (largura, comprimento e altura) pela ordem anterior;
Ø  A data em que se recolheu ou comprou;
Ø  E se tivesse sido comprado o preço que custou e o nome de quem o vendeu.
  • Exemplo:


 
Nome
Origem
Caraterísticas Físicas
Dimensões
Data
Preço/
Vendedor
1
Quartzo
Róseo
Felgueiras,
Portugal
Cor
Risca
Brilho
Dureza
Clivagem
Fratura
Lar
Com.
Alt
2/11
2012
Rosa
Incolor
N. M.
7
N.A.
A.
1
6
2


 Legenda: 
                                     N.M. – não metálico
                                     N.A. – não apresenta
                                     A. - aprezenta