Identificação de um mineral...
Podemos chegar á
conclusão de que determinado mineral é o mineral x através das características físicas
que ele apresenta. Essas características dividem-se em propriedades óticas (cor, brilho e risca), propriedades mecânicas (dureza, clivagem e fratura) e ainda pela
densidade do mineral.
Pegamos então no nosso mineral e começamos a anotar as caraterísticas,
colocamos a cor que observamos. Em seguida o risco ou traço, que é a cor do
mineral quando reduzido a pó. Esta propriedade é importante na identificação de
minerais, porque mesmo que a cor do mineral varie, a risca, normalmente,
mantém-se constante, podendo, em certos casos, ser diferente da própria cor do
mineral. Se não reduzir-mos parte do mineral a pó, podemos fazer um risco numa
porcelana branca e temos então a cor do pó deixado pelo mineral.
O brilho
consiste no efeito produzido pela qualidade e intensidade de luz refletida numa
superfície de fartura recente do mineral. Os minerais podem ter brilho metálico (apresentam risca
escura ou negra), como a galena, que reflete a luz de um modo semelhante ao dos
metais polidos, brilho submetálico
(tipo o brilho metálico mas com menos intensidade) e brilho não metálico.
Brilho não metálico
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Sedoso ou
acetinado
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Semelhante ao da seda
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Vítreo
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Como o do vidro
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Adamantino
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Intenso como o do diamante
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Nacarado
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Semelhante aos das perolas
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Resinoso
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Lembra o brilho da resina
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Ceroso
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Como o da cera
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Gorduroso
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Lembra o brilho de uma superfície engordurada (folha de
papel)
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Depois de
saber o brilho do material passamos então para a clivagem ou fratura. Quando o
mineral parte segundo direções preferenciais, desenvolvendo superfícies de
rutura planas e brilhantes, apresenta clivagem.
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Lepidolite |
Se por outro lado o mineral desagrega-se em fragmentos
com superfícies mais ou menos irregulares (quando percutido), sem direção
privilegiada, o mineral apresenta fratura.
Outra caraterística que temos de retirar é a dureza.
Podemos testar a dureza do material com a ajuda de uma escala de dureza
relativa (escala de Mohs). Esta
escala é constituída por 10 termos, colocados por ordem crescente de dureza,
esta escala permite-nos então valores relativos de dureza do mineral. Um outro
processo de determinação é o uso dos métodos expeditos, quando o mineral é
riscado pela unha, este tem dureza inferior a 2, se for riscado pela moeda de
cobre tem dureza inferior a 3, se for riscado pelo canivete tem valores
inferiores a 5, se for riscado pela lima de aço tem valores inferiores a 6 e se
o mineral riscar o vidro tem dureza compreendida entre 6 a 10.
Tendo então todas estas características do mineral, é só
consultar uma tabela relativa às propriedades dos minerais e logo teremos a
designação do nosso mineral.
Porque o diamante tem mais dureza em relacao a outros minerais.
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